segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Império Bizantino

O Império Bizantino

A formação do Império Bizantino remonta ao século IV, quando em meio à crise do Império Romano, o imperador Teodósio determinou a divisão do império em duas partes, uma no ocidente, com capital em Roma, outra no oriente com capital em Constantinopla.Situada na passagem do mar Egeu para o mar Negro, Bizâncio estava cercada pelo mar. Observe no mapa que ela era uma espécie de ponte entre a Europa e a Ásia, isto é, caminho importante das rotas comerciais que interligavam os dois continentes.


Economia do Império Bizantino

A mais lucrativa atividade econômica do Império Bizantino era o comércio. A privilegiada localização de Constantinopla, rota quase obrigatória entre a Ásia e a Europa, colaborou para o desenvolvimento comercial do império.
 Entre os mais importantes produtos comercializados podemos citar perfumes finos, tecidos de seda, porcelanas e peças de vidro. Esses artigos de luxo asiáticos eram comprados a peso de ouro pela população européia mais rica.

Vida urbana e rural

O comércio contribuiu para que o Império Bizantino tivesse uma vida urbana movimentada. A principal cidade era a capital, Constantinopla, que chegou a ter 1 milhão de habitantes. Vinham, depois, outras cidades importantes, como Têssalonica, Nicéia, Edessa e Tarso.
Nessas cidades viviam grandes comerciantes, donos de oficinas manufatureiras, membros do alto clero e funcionários destacados do governo. Eram pessoas que se utilizavam de artigos de luxo, como roupas finas de lã e seda ornamentadas com fios de ouro e prata, vasos de porcelana e tapeçarias.
Além dessa elite, também, viviam nas cidades outros grupos sociais como artesãos, funcionários de médio e baixo escalão e pequenos comerciantes.
Grande parte da população era composta de trabalhadores pobres, sendo que a maioria vivia no campo. Eram os empregados das manufaturas, os servos dos latifúndios e os escravos que trabalhavam nos serviços domésticos, nas minas, nas pedreiras e nas construções.
Por meio dos seus funcionários, o governo bizantino controlava as atividades econômicas, supervisionando a qualidade e a quantidade da produção.
As oficinas privadas de artesanato estavam distribuídas em corporações de ofícios. Essas corporações eram formadas por oficinas de artesanato de um mesmo ramo, como carpintaria, tecelagem ou sapataria. O próprio Estado bizantino era dono de negócios de pesca, metalurgia, armamento e tecelagem.
Na agricultura, a maior parte da produção provinha das grandes propriedades agrárias (os latifúndios). Os principais donos eram os mosteiros e a nobreza fundiária (proprietária de terras), formada por militares que haviam recebido terras como recompensa por serviços prestados ao imperador. Quase todo o trabalho era feito pelos servos, que dependiam da terra para viver.

Aspectos político e econômico

A mais lucrativa atividade econômica do Império Bizantino era o comércio. A privilegiada localização de Constantinopla, rota quase obrigatória entre a Ásia e a Europa, colaborou para o desenvolvimento comercial do império.
 Entre os mais importantes produtos comercializados podemos citar perfumes finos, tecidos de seda, porcelanas e peças de vidro. Esses artigos de luxo asiáticos eram comprados a peso de ouro pela população européia mais rica.

Na política, após a revolta de Nika, Justiniano consolidou seu poder monárquico absoluto por meio do cesaropapismo.

 Cesaropapismo: ter total chefia do estado (como César) e da igreja (como  o papa).

Cultura, Arte, Curiosidade

 arte bizantina é o resultado da fusão da cultura helênica com a oriental, que criou identidade própria. Como raros são os exemplos da arquitetura remota, é através das basílicas, construídas a partir do ano 330, que se pode analisar a arquitetura bizantina, caracterizada pela abundante utilização de mosaicos e das cúpulas que aparecem no século VI.
Exemplos remanescentes das primeiras obras bizantinas são: a basílica de São João (463), a basílica dos santos Sérgio e Baco (527-36), e Santa Sofia, todas em Constantinopla. Tem plano básico simples, coberturas em cúpula sobre plantas quadradas.
O exemplo máximo de sua arquitetura é Santa Sofia, construída em apenas cinco anos (entre 532 e 537) por Justiniano, no mesmo local onde existia uma antiga basílica. Sobre uma estrutura de tijolos e argamassa pousa uma enorme cúpula achatada, sustentada por quatro enormes pilares que, unidos, formam quatro grandes arcos. As naves laterais estão voltadas para o espaço central, ampliando a perspectiva para além das colunas. 


cultura bizantina reproduzia um enorme poder romano, grego e oriental. A cultura coordenava o luxo e a riqueza do Oriente com o equilíbrio e a sobriedade dos romanos. 


O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.

 De início, a igreja cristã do Império Bizantino era uma só. Havia a autoridade máxima do papa, em Roma, e os patriarcas de Alexandria e Constantinopla. Quando os árabes muçulmanos tomaram o Egito, Alexandria perdeu sua importância para o mundo cristão, restando Roma e Constantinopla. O choque de interesses entre a Igreja de Constantinopla dominada pelo imperador,e  a Igreja de Roma,poderosa e independente,  levou a primeira a não mais reconhecer a autoridade da segunda ,em 867.Em 1054 ocorre o rompimento definitivo entre essas duas Igrejas,episódio este conhecido como Cisma do Oriente.A Igreja de Bizâncio passou a ser conhecida como Igreja ortodoxa grega , mantendo dogmas e rituais próprios.   

Religiosidade


                            O cristianismo ortodoxo, uma das particularidades do Império Bizantino.

A religião bizantina foi uma mistura de diversas culturas, como gregos, romanos e povos do oriente.  Mas as questões mais debatidas eram:

Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano.

           Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador  Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte apoio popular.  
                                  








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